Aberto e nunca fechado
O livro "Jesus de Nazaré", do Papa Bento XVI, é não só de uma riqueza incomensurável, mas também de uma oportunidade única para os dias em que vivemos. Senão vejamos.
"Naturalmente pode-se perguntar por que motivo Deus não terá criado um mundo onde a sua presença seja mais evidente; por que razão Cristo não terá deixado atrás de si um esplendor tal da sua presença, que fascine todo e qualquer um de modo irresistível."
Se assim fosse tudo seria diferente. Mais fácil e todos acreditariam. Não era preciso ter Fé...Mas deixemo-nos destas considerações de um leigo e continuemos a meditação destas palavras para entrarmos no interior do pensamento de sua santidade:
"Trata-se do mistério de Deus e do homem, no qual não podemos penetrar. Vivemos neste mundo, onde precisamente Deus não tem a evidência de algo que se possa tocar com a mão, mas só pode ser procurado através do ímpeto do coração, o «êxodo» do «Egipto»."
O difícil torna-se "fácil". A chave de abertura da porta para Cristo está na Bondade que cada um de Nós transmite ao seu semelhante. O nosso coração terá de ser arrojado, tolerante mas firme nas nossas convicções cristãs, a placa tem de ser esta: Aberto e nunca fechado. Continuemos fluindo na mensagem que as palavras finais nos reserva Bento XVI.
"Neste mundo, temos de opor-nos às ilusões de falsas filosofias e reconhecer que não vivemos só de pão, mas primariamente da obediência à palavra de Deus. E somente onde esta obediência for vivida é que nascem e crescem aqueles sentimentos que permitem remediar também pão para todos."
O amor ao próximo só pode gerar mais e mais amor. É como uma bola de neve que uma criança deita de cima de um monte . Cresce, cresce...
(J.S.; Imagem disponível em http://www.buques.com.br/fotos/ixora.jpg)