Amar o próximo
Deus não nos pede que vamos assinalando, com o lápis, as vezes que cumprimos ou falhamos no cumprimento deste ou daquele preceito. O que o Senhor deseja de nós é que tenhamos um coração grande, cheio de imaginação que inspire o agir da nossa liberdade.
Jesus viveu, assim, a sua passagem pela terra: bem ancorado na vontade do Pai (amor a Deus), amou os homens, de graça, isto é, impelido pela força interior, não interesseira, que nos diz que façamos aos outros o que desejaríamos que nos façam a nós.
Obrigados pela Lei, fazem-se coisas, porque tem que ser. Com o amor a temperar o agir, faz-se talvez exactamente o mesmo, mas com um sorriso. A lei do amor não elimina outras leis, que têm de existir porque, infelizmente, nem sempre se é correcto, espontaneamente.
Primeiro, Deus e os outros, rezar e servir os irmãos: assim se cumpre o que Deus quer. E é isso que nos garante a liberdade e nos faz bem, tornando-nos mais felizes.
(Revista Mensageiro do Coração de Jesus, Outubro/2008)