"Mãos no trabalho, coração em Deus"

Actualmente, esta instituição tem a sua sede em Lisboa e 21 casas por todo o país, possuindo actividades ligadas à infância, juventude e Terceira Idade.
Quem fundou esta Obra?
O fundador foi Monsenhor Joaquim Alves Brás, nascido a 20 de Março de 1899, em Casegas, concelho da Covilhã, junto da serra da Estrela. Cresceu num ambiente familiar cristão e exemplar, que influenciou toda a sua vida e acção. Em 19 de Novembro de 1917, depois de superadas muitas dificuldades, inclusive uma doença crónica que o reteve no leito dos 11 aos 14 anos, deu entrada no Seminário do Fundão, da Diocese da Guarda, a fim de se tornar Padre.
A 19 de Julho de 1925, um ano antes do tempo previsto, recebeu a ordenação sacerdotal, na capela do Paço Episcopal da Guarda e celebrou a primeira Missa no dia seguinte.
Foi nomeado Pároco da aldeia de Donas, concelho do Fundão, e confessor do Seminário do Fundão, exercendo durante cinco anos. A doença levou a que fosse nomeado Director Espiritual do Seminário Maior da Guarda.
Sensível aos problemas da sua época e às grandes carências e misérias de muitas famílias, fundou:
- Em 1931, a Obra de Santa Zita.
- Em 1933, o Instituto Secular das Cooperadoras da Família, cuja missão é cuidar da santificação da família, através dos apoios necessários (pode consultar este Instituto feminino de Vida Consagrada Secular em http://www.agencia.ecclesia.pt/ecclesiaout/iscf).
- Em 1960, os Centros de Cooperação Familiar e em 1962, o Movimento por um Lar Cristão, que cooperam com a família, na realização da sua sublime vocação e missão.

O Processo de Beatificação teve início em 1990 e já se encontra em Roma, desde 1992, aguardando-se o momento de ser confirmado pela Igreja a heroicidade das suas virtudes (o Boletim trimestral Flores sobre a Terra, para a causa de beatificação de Mons. Joaquim Alves Brás, está disponível em http://www.agencia.ecclesia.pt/ecclesiaout/iscf/pdf/boletim.pdf).
Quem foi Santa Zita?
Zita era oriunda de uma família pobre italiana. Todas as manhãs, ia à cidade vender algo para o sustento dos seus. A rica família dos Fatinelli sentiu-se atraída pelos modos humildes da menina, tendo entrado ao seu serviço como criada de servir onde permaneceu até à morte.
Exemplo de honestidade e zelo pela casa que serviu como se fosse sua, santificou-se na rotina do dia-a-dia, guiada pelo lema "Isto agrada ou desagrada a Deus?".
Ao expirar, a 27 de Abril de 1278, toda a família dos Fatinelli estava ajoelhada à sua volta, rendida pela sua santidade. O seu culto propagou-se rapidamente, sendo Padroeira das Empregadas Domésticas.
(Adaptado de http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=45633&seccaoid=3&tipoid=85 e DIAS, António J. - Arautos da Santidade. Vida dos Santos. Lisboa: Editora Rei dos Livros, 2001)