Para quê?
31.10.07 | ssacramento

Pode ser que não encontremos respostas racionais. Mas acredito que nada acontece por acaso. Além disso, a pergunta certa talvez seja sempre para quê? O porquê é sempre infinito...
Se uma crise ou dificuldade vem ao nosso encontro, é nesse momento que precisamos de a lidar, para colher ao máximo a experiência de transformação que Deus nos está a propor. Sem medos.
Ele está e vela para que, como dizia S. Paulo aos Romanos, "todas as coisas contribuam juntamente para o bem daqueles que o amam".
Se aceitarmos a dureza de um momento, o enfrentarmos e aprendermos com ele, então crescemos. A crise passa. Atravessado o deserto, chegamos ao outro lado mais seguros, mais calmos, mais adultos, mais amadurecidos, mais livres, mais perfeitos, mais divinos.
Apesar de todas as aparências, a vida não é tão negra como tantas vezes a julgamos. (...)
Hoje haverá pessoas a cruzarem-se connosco. Haverá quem precise de uma palavra, ou de um gesto. Também para nós a saída pode passar por ali. Pelo darmo-nos, oferecer a nossa presença(...). Se nos fecharmos, defendidos do mundo e dos outros, criamos inúteis casulos ou trincheiras de solidão."
(MANUEL, Henrique - Mas há sinais.... Prior Velho: Paulinas, 2004)
Peditório contra o cancro arranca já hoje. A nossa colaboração é necessária.

