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Blogue da Paróquia do Santíssimo Sacramento

Blogue da Paróquia do Santíssimo Sacramento

Tic, tac

22.01.08 | ssacramento
Só lhe vemos o mostrador, a máquina está dentro - tic, tac, tic, tac...

O homem-pressa é um relógio invulgarmente dinamizado. Uma pessoa desassossegada, irrequieta, tensa. Sofre da doença do mais. Num desejo sempre insatisfeito, quer mais. Pensa que o que lhe falta é outra coisa e corre à procura dela.
Tic, tac, tic, tac...

Não rende no trabalho, não o desfruta, não lhe dá a alma. Julga-se activo, mas ilude-se com a agitação e navega pela agenda numa corrente de impulsos ao sabor das ondas que ele próprio agita.
Tic, tac, tic, tac...

Não tem amigos, tem contactos. Vive depressa, mas pouco. Ausente do aqui e agora, vive longe de si próprio, dos outros e, mesmo quando julga rezar, está longe de Deus.
Tic, tac, tic, tac... tudo o persegue e alvoroça. Não se deslumbra com a surpresa que os dias trazem pela mão, esquivo como uma asa de vento, vive triste e azeda devagar, escondido no mostrador em que se exibe.

Não que lhe falte nada, apenas a capacidade de parar, de calar a voz e de ouvir as perguntas que a vida faz.

(Adaptado de MANUEL, Henrique - Mas há sinais...Prior Velho: Paulinas, 2004)




Entre as 19 horas do dia 3 de Fevereiro e as 12 horas do dia 5 de Fevereiro, a paróquia do Santíssimo Sacramento irá realizar as 40 horas de Adoração, um momento de paragem e encontro pessoal com Cristo. Todos somos convidados a adorar o Senhor.

A Eucaristia como sacrifício: a noção de sacrifício no Novo Testamento

21.01.08 | ssacramento
Jesus, tal como os Apóstolos, nomeadamente Paulo, são contemporâneos de um culto no templo de Jerusalém onde se multiplicavam os sacrifícios. Não se opõem a eles, mas, tal como os Profetas, denunciam a carência de sinceridade ética e a falta de disposição interior para uma verdadeira reconciliação, antes de fazer a oferta (Mt. 5,23s).

Desde o início, a comunidade cristã opôs-se aos sacrifícios dos pagãos e começou a entender como os mesmos eram ineficazes. Essa comunidade, ao captar o sentido redentor da morte de Jesus na cruz, interpretou-a como verdadeiro e autêntico sacrifício que superava os sacrifícios das vítimas do Antigo Testamento.

Na narração da Ceia, instituída no contexto do sacrifício do Cordeiro pascal, foi rapidamente encontrado o sentido sacrificial daquelas palavras proferidas por Jesus: "corpo entregue" e "sangue derramado". Na Carta aos Hebreus e noutros lugares do Novo Testamento, descreve-se claramente a teologia do sacrifício de Jesus, em comparação com os da Antiga Aliança (Heb 9,14; 1Cor 15,3; Rm 5,8-10). Jesus, desde a Encarnação até à Cruz cumpriu sempre a vontade do Pai e fez-lhe, durante toda a sua vida terrena, a entrega de si mesmo.

Na noite em que foi traído e entregue, Jesus quis deixar à Igreja um sacrifício visível. A Eucaristia é esse sacrifício, dado por Cristo à Igreja, a qual o repete e reproduz, de modo sacramental. Bem expressivas deste sacrifício são as palavras da consagração: "Isto é o meu Corpo entregue por vós"; "Este é o meu sangue derramado por vós e por todos os homens para a remissão dos pecados". Corpo entregue e Sangue derramado são a expressão da total entrega, ou oferta da Pessoa completa de Cristo.


(DIAS, Manuel Madureira - À Procura de um Tesouro. Para saborear a Ceia do Senhor. Prior Velho: Paulinas, 2005)

A Eucaristia como sacrifício: a noção de sacrifício no Antigo Testamento

20.01.08 | ssacramento
Em quase todas as culturas existem as acções sacrificiais, a vontade de entrar em contacto, através do culto, com a esfera sobre-humana. A palavra sacrifício tanto pode designar a acção ritual como a dádiva oferecida.

Na análise de uma acção sacrificial podemos distinguir vários elementos: a pessoa que faz a oferta (pode fazê-la em nome próprio ou em nome de um grupo que representa) e a oferta de um bem (que tem valor para quem o oferece e do qual abdica). Todos os sacrifícios são feitos para louvar ou para pedir; para dar graças ou para expiar pelo pecado, ou para todos estes fins em simultâneo.

No Antigo Testamento, a noção de sacrifício só se encontra nos livros posteriores ao Exílio. Para os judeus era muito difícil abdicar da ideia de uma dádiva feita a Deus para dele receber outros bensv (davam para que lhes fosse retribuído), mas lentamente foram entendendo que o sacrifício era homenagem a Javé e forma de gratidão para com Ele, e não oferta feita pelo interesse pessoal de uma retribuição.

No Antigo Testamento, os sacrifícos começam por ser feitos principalmente pelos chefes de família ou de clã, passando depois a ser localizados em determinados sítios com uma forma ritualizada de culto e ficam, finalmente, à responsabilidade exclusiva dos sacerdotes, fazendo-se essencialmente no Templo. Podem ser de várias espécies: o holocausto (que chegou a incluir matanças do animal, esquartejamento e queima); a oferenda sacrificial (dádiva), que se converteu em oferecimento; sacrifício de salvação (que produzia uma especial comunhão do sacrificante com Deus); sacrifício de acção de graças (voluntário, votivo, pelo pecado). Nunca foi permitido aos judeus fazer qualquer sacrifício humano. Ofereciam-se e sacrificavam-se as coisas e animais. Os Profetas reprovavam muitas vezes os sacrifícios, não por eles em si mesmo, mas pela incoerência de vidas eticamente reprováveis, a par com as ofertas feitas.


(DIAS, Manuel Madureira - À Procura de um Tesouro. Para saborear a Ceia do Senhor. Prior Velho: Paulinas, 2005)

O que é o ecumenismo?

19.01.08 | ssacramento
Começou ontem a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e que irá decorrer até ao próximo dia 25 de Janeiro. Para a celebração do centésimo aniversário desta semana foi escolhida a exortação "orai sem cessar" (1Tes 5,17) sublinhando o papel da oração na vida da comunidade dos fiéis. Através do baptismo comprometemo-nos a seguir Cristo e cumprir a sua vontade, que Jesus exprime na oração pela unidade. É nesta linha de pensamento que nos surgem os movimentos ecuménicos.

Mas, afinal, o que é o ecumenismo? A palavra oikoumene, proveniente do grego, pertence a uma família de palavras, como:
  • oikos - casa, habitação;
  • oikeiotês - relação, amizade;
  • oikeiow - habitar, reconciliar-se, estar familiarizado;
  • oikonomeô - administração, encargo, responsabilidade da casa;
  • oikoumene - terra habitada, universo.
A raiz primeira de onde provêm todos os termos é, pois, oikos, casa, lugar onde se mora, espaço habitável e habitado. Oikoumene, de onde procede directamente ecumenismo, será o mundo habitado onde coexistem diversos povos, com diversidade de línguas e culturas. Deste modo, para os helénicos, as perspectivas geográfica e cultural, entrelaçadas, aparecem como o primeiro significado da palavra ecumenismo.

Roma utilizará, depois, a palavra numa perspectiva política, e a "paz romana" será o símbolo da oikoumene, quer dizer, de todos os povos que aceitam viver debaixo da influência do "mundo civilizado", que se identificava com o império romano.

O termo oikoumene aparece também na Bíblia. No Novo Testamento usa-se em 15 ocasiões,  recuperando por vezes o sentido de império romano (Lc 2,1). Na carta aos Hebreus (2,5) dá-se ênfase ao carácter transitório da presente oikoumene, para se afirmar a chegada próxima de uma nova e transformada oikoumene, regida por Jesus Cristo.

Com a queda do Império Romano, o termo deixa de ter conotações políticas e passa a ter um sentido exclusivamente eclesiástico: oikoumene é a Igreja universal e designa os concílios que falam em nome de toda a Igreja. A palavra também foi aplicada aos grandes credos da antiga Igreja, por exemplo os "credos ecuménicos" dos apóstolos e de Niceia.

A partir do século XIX e sobretudo no século XX aparece um novo significado para este termo: a universalidade do cristianismo,
a vontade de tornar a Igreja "una", de estreitar a comunhão entre todos os crentes em Jesus Cristo. Falar de ecumenismo é falar de unidade: unidade dos cristãos, unidade das  Igrejas, unidade da humanidade.

(Fontes de pesquisa: Ecclesia e BOSCH, Juan - Para comprender el ecumenismo.Estella: Editorial Verbo Divino, 1991)




Pode encontrar  as propostas de leitura evangélica, para meditar em cada dia desta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, na Folha Pão e Vida.

Arqueólogos descobrem túmulo de Herodes

18.01.08 | ssacramento
O professor Ehud Netzer, do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, anunciou a descoberta de vestígios do sarcófago (em pedra ocre de Jerusalém, decorada com rosetas) de Herodes, na área de um dos palácios deste rei nomeado pelos romanos para governar a Judeia, entre 37 a.C. e 4 d.C..

As escavações do palácio de Herodion, no monte com o mesmo nome, 
ao sul de Jerusalém, na Cisjordânia, foram iniciadas pelos frades franciscanos no fim dos anos 50 e, a partir de 1972, uma equipa de arqueólogos israelitas, sob o comando de Netzer, continuaram as referidas escavações arqueológicas. Para encontrar o túmulo, Netzer baseou-se num livro do historiador judaico-romano Flávio Josefo.

Herodes realizou diversas obras monumentais, como a ampliação do Segundo Templo judaico de Jerusalém, a construção da cidade portuária de Cesareia e dos palácios de Massada, Jericó e Herodion, situado perto de Belém, onde pediu para ser sepultado. (Revista Bíblica, Nov/Dez 2007)

O Credo, síntese da Fé

17.01.08 | ssacramento
Desde o início da sua história, a Igreja sentiu necessidade de formular uma regra para professar a sua fé, de forma a exprimir a unidade de todos os cristãos. Assim, surge o CREDO, um resumo das principais verdades em que acreditamos e que começa com a palavra CREIO (acredito), que em latim se diz Credo.

Já no Antigo Testamento surgiram profissões de fé reconhecendo Deus como Salvador (Deut. 26, 5-11). Também os Apóstolos e amigos de Jesus exprimiam a sua fé n'Ele (Mt 16,15-16; Jo 20,27-28).

As primeiras fórmulas de confissão de fé eram muito simples e breves. Lentamente surgem fórmulas mais desenvolvidas, como a de S. Paulo em 1Cor 15,3-5. Nos séculos II e III, a fórmula usada no Baptismo desenvolve-se até chegar ao Credo ou Símbolo dos Apóstolos. No século IV, devido às heresias acerca de Jesus e do Espírito Santo, este Credo foi ampliado nos Concílios de Niceia e Constantinopla e é actualmente o Credo que é proclamado na Missa.

Creio em Deus, Pai e Criador...

"Deus cria o mundo, como o mar faz a margem, retirando-se" (Hölderlin), isto é, Deus confia ao homem a semente para que este a cultive. O mundo é criação de Deus e tarefa do homem. Mas Deus não nos deixa sós. Acompanha-nos.

Creio em um só Senhor Jesus Cristo...

A maravilha de Deus revela-se em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem.

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida...

Após a Ressurreição, Jesus desaparece da nossa vista, mas não é um ausente, longínquo e inacessível. Envia o Espírito que anima, inspira, consola, dá força.

Creio na Santíssima Trindade, comunhão de vida e amor

Pai, Filho e Espírito não são três deuses, mas um só Deus em três pessoas distintas. Deus não é solidão, é família, comunhão. Por isso nos reunimos em paróquia, comunidade, em grupo.

Crer em alguém é pôr nele a nossa confiança. É dizer sim. Mas eu não acredito sozinho. O Credo é a expressão de fé comum de toda a Igreja.

Fé cristã: costume ou decisão pessoal

16.01.08 | ssacramento

Há tantas histórias de fé quantas as pessoas. Quando o Manuel decide casar com a Maria não possui a ficha pormenorizada da sua namorada, mas confia nela. Arrisca. Este exemplo ajuda-nos a compreender o que é a fé em Jesus de Nazaré. A fé surge porque decidimos seguir Jesus Cristo. "Ter fé é assinar uma folha em branco e permitir que Cristo escreva nela o que Ele quiser " (Santo Agostinho).

A fé tem um lado humano: nasce e desenvolve-se segundo certas leis. Engloba toda a pessoa: cabeça, coração e vontade. A fé é dinâmica; um processo de conversão. É tarefa aberta para toda a vida.

A fé para ser madura passa por três graus:
  • Dom-aceitação. A fé é dádiva de Deus; temos liberdade para aceitar ou recusar.
  • Conhecimento-explicação. É o encontro com Deus; deixar Deus fazer em nós; celebrar o Encontro.
  • Compromisso-aplicação. O encontro marca e exige.
A verdadeira fé abre para a comunidade. Ter fé é mais que aceitar. É acreditar, celebrar e viver Jesus Cristo. Recebe-se da Igreja e vive-se em Igreja. É relação com Deus, geradora de atitudes, vivencial e fundamento da comunidade.

Sendo a fé algo dinâmico e vital, coaduna-se com a atitude passiva e instalada de grande parte dos cristãos?

O evangelista Mateus

15.01.08 | ssacramento
Mateus, também chamado Levi, filho de Alfeu, era judeu e cobrador de impostos. Foi chamado por Cristo, deixou tudo e seguiu-O (Mt. 9,9). Foi um dos Doze Apóstolos (Mt 10,1-4).

Por um lado, Mateus era conhecedor da Lei Antiga e dos ritos e costumes judaicos; por outro, conheceu Cristo pessoalmente, ouviu a Sua pregação e viu a Sua maneira de viver. Reparou, por isso, nas mudanças que Cristo ia introduzindo tanto nas leis como nos costumes do povo hebreu, mesmo em aspectos considerados intocáveis, tais como o sábado, o jejum, etc. Por isso, os escribas e fariseus, os doutores da Lei e os Sacerdotes perseguiram-n'O.

No dia de Pentecostes, na cidade de Jerusalém, Pedro anunciou Jesus Cristo como Salvador a uma grande multidão (Act 2). Ali mesmo começou a formar-se um pequeno grupo de crentes que, mais tarde, em Antioquia, viriam a ser chamados "cristãos" (Act 11,26). Estes cristãos foram-se espalhando pelas diversas cidades e aldeias do país. Com a destruição de Jerusalém, a própria população judia e os mestres espirituais do Judaísmo dispersaram-se por aldeias e  cidades da Palestina, surgindo assim uma confrontação mais frequente entre os cristãos (judeus convertidos) e os judeus zelosos do cumprimento literal da Lei e das tradições dos seus antepassados.

É a estes cristãos que Mateus dirige o seu Evangelho: para os tornar firmes na fé em Jesus Cristo; para os ajudar a evangelizar os outros; para os organizar em Comunidade (Igreja).



S. Mateus é o evangelista deste ano. D. António Couto, Bispo Auxiliar de Braga, estará presente no salão paroquial do Santíssimo Sacramento, nos dias 29, 30 e 31 de Janeiro, às 21,15 horas, para nos ajudar a conhecer e comprender melhor o Evangelho de S. Mateus. As inscrições são obrigatórias (gratuitas), podendo ser feitas através dos seguintes contactos:

Paróquia do Santíssimo Sacramento - Rua de Guerra Junqueiro, 600 - Porto
Telef. 22 606 60 08           Fax    22 600 94 39        E-mail    santissimo@iol.pt

O ano litúrgico

14.01.08 | ssacramento
O ano civil começa a 1 de Janeiro e termina a 31 de Dezembro. Porém, há também o "ano escolar", o “ano agrícola”, o “ano judicial” e a Igreja tem o "ano litúrgico", quer dizer, o tempo em que os cristãos celebram a vida e mensagem de Jesus Cristo.

 
Após a morte de Jesus, os seus discípulos, os 12 apóstolos e as mulheres que acompanhavam Cristo, fugiram ou esconderam-se.  Porém, o Espírito Santo fez-lhes ver que Jesus era Deus e que Ele estava vivo. E aqueles homens e mulheres foram testemunhas audazes. Reuniam-se cada semana para ler e rezar as Escrituras; anunciavam o Evangelho, celebravam a Eucaristia; eram solidários com os mais pobres; e baptizavam os que aderiam à Boa-Nova de Jesus.

 
Naqueles primeiros tempos da Igreja havia uma única festa cristã: a Páscoa, que celebrava a ressurreição de Jesus, a Sua ascensão ao Céu e o envio do Espírito Santo. Celebrava-se uma vez por semana, no primeiro dia, a que os cristãos chamaram domingo, isto é, «Dia do Senhor», e, de modo mais solene, uma vez por ano, no domingo a seguir à primeira lua cheia da Primavera. Mas a Igreja sentiu necessidade de ter mais tempo para saborear o significado da Páscoa. Criou, então, uma vigília, a que chamamos Tríduo Pascal, que vai de Quinta-Feira Santa ao Domingo de Páscoa. E acrescentou 50 dias festivos: o Tempo Pascal, que decorrem até à festa do envio do Espírito Santo, no Pentecostes.


Só na primeira metade do século iv a Igreja estabeleceu um período de preparação para a Páscoa: a Quaresma. E na segunda metade deste mesmo século surgiu o ciclo do Natal. Tinha um certo paralelismo com o ciclo pascal. O Natal tinha um tempo de preparação de quatro semanas, a que chamaram Advento (deriva o latim Adventus, e significa «vinda, chegada»), e um tempo posterior, a Epifania (do grego epiphneía, cujo significado é manifestação), de duas semanas.


No século v, a Igreja já tinha um calendário para o ano litúrgico como o conhecemos hoje: além do Advento e Natal, da Quaresma e Páscoa, surgiu o Tempo Comum, que ocupa as restantes 33 ou 34 semanas do ano. Neste tempo a Igreja celebra a vida quotidiana de Jesus e faz memória dos santos.

 
O ano litúrgico 2007-2008 começou no dia 2 de Dezembro, o primeiro domingo do Advento. O ciclo do Natal encerrou ontem com a celebração do Baptismo do Senhor. Começa, então, o primeiro período do Tempo Comum, que decorre até à Quaresma.

 
A comemoração da Páscoa é móvel e pode ocorrer entre 23 de Março e 24 de Abril. As cores da Quaresma e da Páscoa voltam a ser o roxo e o branco. A excepção é a Sexta-Feira Santa e o Pentecostes, em que as vestes são vermelhas, símbolo do sangue mártir e do fogo.

 
Depois do Pentecostes retoma-se o Tempo Comum. Seguem-se 28 semanas. A solenidade de Cristo-Rei, a 23 de Novembro de 2008, encerra o calendário da Igreja. Neste tempo os paramentos são verdes, como sinal de esperança e da vida a crescer.



Dia a dia, a Igreja medita textos retirados da Bíblia. Nos dias da semana há dois ciclos: um para anos pares e outro para os ímpares. Para os domingos existem três ciclos. No A proclama-se o Evangelho de S. Mateus; o B é dedicado a S. Marcos, e no C lê-se sobretudo S. Lucas, mas também há textos de S. João. O ano litúrgico de 2007/2008 é o ciclo A.



(Adaptado de um artigo de Fernando Félix, O Ano da Fé. Revista Audácia, Nov/2007)