O Evangelho de hoje como que nos recomenda que retiremos dois dias aos sete de que consta a semana: o ontem e o amanhã. Só nos pertence o hoje, o «aqui e agora». Já não podemos modificar nada no dia que passou.
O amanhã, por mais que façamos planos, não temos garantias de o virmos a viver, ou pode suceder que nos traga surpresas imprevistas que reduzam a nada os nossos projectos.
No fundo, se retiramos da conta o ontem e o amanhã, resta-nos um único dia: o hoje, no qual podemos andar contentes, manter a calma, fazer o bem e evitar o mal.
Depois do ultimo post "A Cátedra de Pedro" vamos hoje continuar a nossa "viagem" tendo como guia Bento XVI a partir de uma das suas catequeses tendo como tema a "escolha" dos Apóstolos.
"A Igreja foi constituida sobre o fundamento dos Apóstolos como comunidade de fé, de esperança e de caridade. A Igreja começou a construir-se quando alguns pescadores da Galileia encontraram Jesus, deixaram-se conquistar pelo seu olhar, pela sua voz, pelo seu convite caloroso e forte: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens.»
Depois de Maria,reflexo puro da luz de Cristo, são os Apóstolos, com a sua palavra e com o seu testemunho, que nos ensinam a verdade de Cristo. O número Doze, que evidentemente evoca as doze tribos de Israel, já revela o significado de acção profético-simbólica implícito na iniciativa de fundar novamente o povo santo. Ao escolher os Doze, introduzindo-os numa comunhão de anúncio do Reino em palavras e acções, Jesus pretende dizer que chegou o tempo definitivo no qual se constitui um novo povo de Deus, o povo das doze tribos, que agora se torna um povo universal, a sua Igreja."
(Bento XVI- Os Doze Apóstolos e os primeiros discípulos de Jesus.Lisboa:PAULUS Editora,2008;imagem disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolos
Foi com grande entusiasmo e expectativa que decorreu a conferência sobre “As Origens” (Génesis – primeiros capítulos), tendo como orador D.António Couto. O salão encontrava-se cheio de pessoas com vontade de aprender.
Este primeiro capítulo do Génesis sobre o qual incidiu esta conferência (1, 1-2, 4a) é a narrativa da bondade, da beleza e do Sim. O Sim de Maria. O Sim de Jesus.
Esta narrativa é escrita durante o Exílio do Povo de Deus na Babilónia. O narrador (séc. V, VI a.C.) é de origem sacerdotal. Considera o 6º dia do Homem e o 7º dia do criador.
Este capítulo do Génesis é no fundo uma provocação. A obra de Deus é boa, no entanto, os Judeus quando vieram da Babilónia encontraram Jerusalém num caos. Houve alguns que até regressaram á Babilónia. Foi preciso trabalhar e transformar a cidade no esplendor de outros tempos.
Na Bíblia o Homem é definido por cima à imagem de Deus. É concebido para dominar. Mas não de uma forma guerreira. Apesar de ter o domínio sobre a terra e os animais deve fazê-lo a partir da sabedoria, da racionalidade. Afinal Aristóteles dizia que o Homem é um animal racional.
É com satisfação que esta paróquia vai receber nos dias 15 e 16 às 21:15 h, D.Antonio Couto, Bispo Auxiliar de Braga, para nos falar sobre "As Origens"(Génesis-primeiros capítulos).
Jesus espera dos seus discípulos uma justiça melhor do que a praticada pelos escribas e fariseus...E qual era, então, o seu defeito?
Era o de se julgarem justos e santos diante de Deus só pelo facto de cumprirem rigorosamente certos preceitos e ritos...
Era a de separar a prática religiosa da prática da justiça e da misericórdia...
Entender que o Cristianismo é a religião do amor fraterno é ter entendido Jesus. E o Evangelho deste domingo é bem elucidativo:"Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta".
Na alternativa entre culto e fraternidade Jesus manda-nos escolher a fraternidade.
O culto e a oferta têm com certeza todo o sentido e valor, mas sempre como expressão e fonte desse Amor a Deus e ao Próximo que Jesus proclama inseparáveis.
"Escolhido por Cristo como "rocha" sobre a qual edificara a Igreja, Pedro começou o seu ministério em Jerusalém, depois da Ascenção do Senhor e do Pentecostes. A primeira "sede" da Igreja foi o Cenáculo, e provavelmente naquela sala onde também Maria, a Mãe de Jesus, rezou juntamente com os discípulos para que fosse reservado um lugar especial a Simão-Pedro.
Em seguida, a sé de Pedro tornou-se Antioquia, cidade situada à margem do rio Oronte, na Síria, hoje na Turquia, naquela época terceira metrópole do Império Romano, depois de Roma e de Alexandria. Portanto, temos o caminho de Jerusalém, Igreja nascente, em Antioquia, primeiro centro da Igreja acolhida pelos pagãos e ainda unida com a Igreja proveniente dos Judeus. Depois Pedro dirigiu-se para Roma, centro do Império, a terra onde ele terminou com o martírio a sua corrida ao serviço do Evangelho."
Com este artigo de título "A Cátedra de Pedro" damos inicio a alguns posts focando o nascimento da Igreja e o chamamento dos Apóstolos por Jesus, elaborado a partir das catequeses de Bento XVI. É pois uma forma do cristão "viajar" no tempo de forma a compreender melhor a mensagem do Mestre.
(Bento XVI- Os Doze Apóstolos e os primeiros discípulos de Jesus.Lisboa:PAULUS Editora,2008. Imagem disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:S%C3%A3opedro1.jpg)
cristão tem que poder ser reconhecido como tal pelo seu comportamento, sem precisar de um emblema na lapela. Há muitas coisas com que não pode pactuar.
Terá sempre que defender a vida desde os seus primórdios. Deve ser activamente solidário com os pobres e necessitados e não se deixar corromper pelo prestígio ou pelo dinheiro.Deve ser capaz de pedir e conceder perdão. Só assim a luz se manterá acesa...
Adaptado de Revista Mensageiro do coração de Jesus - Fev 2011
Somos sal da terra. Somos luz do mundo.É Jesus quem o afirma. O sal actua, dissolvendo-se. A luz espalha-se, para fora do foco luminoso.
O cristão será sal e luz, se se esquecer a si mesmo, se se fizer grão de trigo que só dá fruto, morrendo.
Os frutos, o bom sabor, a alegria, são dom garantido d'Aquele que nos oferece a dignidade de sermos instrumentos visíveis e palpáveis da sua actuação criadora e providencial na humanidade.
É com imenso orgulho e alegria que este blog vem neste dia dar os parabéns ao Sr. Padre Jorge , pároco da Paróquia do S. Sacramento, por mais um aniversário.
Ao folhear um livro de orações encontrei uma que vem ao encontro deste momento festivo adaptando-se na perfeição ao que este blog deseja para o seu pároco: