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Blogue da Paróquia do Santíssimo Sacramento

Blogue da Paróquia do Santíssimo Sacramento

PRIMEIRO DOMINGO DO ADVENTO

28.11.20 | ssacramento

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LEITURA I Is 63, 16b-17.19b; 64, 2b-7
«Oh se rasgásseis os céus e descêsseis»

Leitura do Livro de Isaías
Vós, Senhor, sois nosso Pai e nosso Redentor, desde sempre, é o vosso nome. Porque nos deixais, Senhor, desviar dos vossos caminhos e endurecer o nosso coração, para que não Vos tema? Voltai, por amor dos vossos servos e das tribos da vossa herança. Oh se rasgásseis os céus e descêsseis! Ante a vossa face estremeceriam os montes! Mas vós descestes e perante a vossa face estremeceram os montes. Nunca os ouvidos escutaram, nem os olhos viram que um Deus, além de Vós, fizesse tanto em favor dos que n’Ele esperam. Vós saís ao encontro dos que praticam a justiça e recordam os vossos caminhos. Estais indignado contra nós, porque pecámos e há muito que somos rebeldes, mas seremos salvos. Éramos todos como um ser impuro, as nossas acções justas eram todas como veste imunda. Todos nós caímos como folhas secas, as nossas faltas nos levavam como o vento. Ninguém invocava o vosso nome, ninguém se levantava para se apoiar em Vós, porque nos tínheis escondido o vosso rosto e nos deixáveis à mercê das nossas faltas. Vós, porém, Senhor, sois nosso Pai e nós o barro de que sois o Oleiro; somos todos obra das vossas mãos.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 79 (80), 2ac e 3b. 15-16.18-19 (R. 4)
Refrão: Senhor nosso Deus, fazei-nos voltar,
mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos.
Repete-se

Pastor de Israel, escutai,
Vós que estais sentado sobre os Querubins, aparecei.
Despertai o vosso poder
e vinde em nosso auxílio. Refrão

Deus dos Exércitos, vinde de novo,
olhai dos céus e vede, visitai esta vinha.
Protegei a cepa que a vossa mão direita plantou,
o rebento que fortalecestes para Vós. Refrão

Estendei a mão sobre o homem que escolhestes,
sobre o filho do homem que para Vós criastes;
e não mais nos apartaremos de Vós:
fazei-nos viver e invocaremos o vosso nome. Refrão


LEITURA II 1 Cor 1, 3-9

Esperamos a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: A graça e a paz vos sejam dadas da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Palavra do Senhor.

 

ALELUIA Salmo 84 (85), 8
Refrão: Aleluia. Repete-se
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia
e dai-nos a vossa salvação. Refrão

 

EVANGELHO Mc 13, 33-37
«Vigiai, porque não sabeis quando virá o dono da casa»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!».
Palavra da salvação.

NA ORDENAÇÃO DO RUI CAMPOS II

28.11.20 | ssacramento

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O DIÁCONO, UM HOMEM COM DUPLO ENRAIZAMENTO

 

Muitas vezes perguntam: “O que é que diferencia o diácono de um leigo empenhado?”. A resposta é que o diácono é um ministro ordenado. Recebeu um grau do sacramento da ordem. Ao mesmo tempo, o diácono permanente vive a vida normal de todos os homens de hoje.

 

Ministro ordenado

O diácono recebeu a imposição das mãos pelo bispo.

O diaconado é um grau do Sacramento da Ordem.

O Catecismo da Igreja Católica (nº 1536) lembra que o sacramento da Ordem comporta três graus, o episcopado, o presbiterado e o diaconado.

 

Todos os ministros ordenados (Constituição Conciliar Ad Gentes) encontram o seu fundamento no ministério apostólico, o que significa que se enquadram na missão dos Apóstolos, transmitida aos seus sucessores: anunciar o Reino de Deus aos homens em todos os lugares e em todas as épocas.

 

É o Concílio Vaticano II (Lumen Gentium) que restabeleceu o diaconado como uma ordem permanente e que tornou possível a ordenação do homens casados.

 

A constituição Lumen Gentiumj (nº 29) estabelece que os diáconos recebem a imposição das mãos, não para o sacerdócio, mas para o serviço.

 

Todos os ministros são consagrados e destinados, cada um segundo o seu grau, para servir a um título novo e particular o povo de Deus.

Mas, dentro do único sacramento da Ordem, os que são constituídos na ordem do episcopado e do presbiterado recebem a missão e a faculdade de agir na pessoa de Cristo Cabeça, enquanto que os que são constituídos diáconos recebem a força de servir o povo de Deus na diaconia da liturgia, da palavra e da caridade.

 

Um homem que vive a vida comum dos homens de hoje

Nem um super-homem, nem um super-leigo.

Na maior parte do tempo há uma vida familiar (mais de 90% dos diáconos são ou foram casados, alguns são viúvos)

Com a sua esposa, há a preocupação de assumir as suas responsabilidades de pai de família: educação dos filhos, preocupação pelo seu futuro e a sua formação humana e cristã.

Ele vive as diferentes épocas da vida familiar: crianças pequenas, adolescentes, jovens a sair de casa, chegada dos netos.

Ele conhece, para partilhar, as preocupações das famílias de hoje: por vezes preocupações materiais, mas também a evolução dos jovens no seio de uma sociedade na qual a adesão à fé ou o compromisso matrimonial não são evidências.

Ele deve salvaguardar tempo para a sua família. A sua esposa estará particularmente atenta a isso.

 

Alguns diáconos vivem o celibato, seja porque foram ordenados neste estado de vida, seja por serem viúvos. Pede-se aos diáconos que perdem a sua esposa que se comprometam a não voltar a casar. Os diáconos que vivem o celibato podem muitas vezes ter uma maior disponibilidade de tempo.

 

O diácono tem uma vida profissional.

As profissões e empregos são variados: quadros ou funcionários do sector privado ou público, profissionais da saúde, profissionais liberais, professores, comerciantes, investigadores, profissionais de aconselhamento e de relações humanas, cuidadores, técnicos, vendedores…

Comprometido na vida profissional, o diácono vive no seu ofício as dificuldades e riquezas do mundo do trabalho, muitas vezes marcado por tensões sociais e sobressaltos económicos. Tem a preocupação, no lugar onde está, de fazer avançar o Reino e de ser testemunha da Boa Nova.

Alguns conhecem ou conheceram períodos de desemprego.

Um certo número de diáconos estão reformados, mas mantêm, se possível, o seu contacto com o meio profissional.

 

O diácono tem uma vida relacional.

Está situado num contexto geográfico: prédio, bairro, círculo de amigos, de companheiros, paróquia…

Frequentemente, na sociedade tem compromissos associativos, culturais, desportivos, sociais, cívicos…

A maior parte das vezes, antes da sua ordenação tinha responsabilidades na Igreja.

 

 

(Traduzido de L’Église Catholique à Paris)

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO

21.11.20 | ssacramento

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LEITURA I Ez 34, 11-12.15-17
«Quanto a vós, meu rebanho,
hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas»

 

Leitura da Profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor Deus: «Eu próprio irei em busca das minhas ovelhas e hei-de encontrá-las. Como o pastor vigia o seu rebanho, quando estiver no meio das ovelhas que andavam tresmalhadas, assim Eu guardarei as minhas ovelhas, para as tirar de todos os sítios em que se desgarraram num dia de nevoeiro e de trevas. Eu apascentarei as minhas ovelhas, Eu as levarei a repousar, diz o Senhor Deus. Hei-de procurar a que anda perdida e reconduzir a que anda tresmalhada. Tratarei a que estiver ferida, darei vigor à que andar enfraquecida e velarei pela gorda e vigorosa. Hei-de apascentá-las com justiça. Quanto a vós, meu rebanho, assim fala o Senhor Deus: Hei-de fazer justiça entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e cabritos».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-2a.2b-3.5-6 (R. 1)
Refrão: O Senhor é meu pastor: nada me faltará. Rep.

O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma. Refrão
Ele me guia por sendas direitas,
por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo. Refrão

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça
e o meu cálice transborda. Refrão

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me,
todos os dias da minha vida,
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre. Refrão


LEITURA II 1 Cor 15, 20-26.28
«Entregará o reino a Deus Pai, para que seja tudo em todos»

 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Cristo ressuscitou dos mortos, como primícias dos que morreram. Uma vez que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos; porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram, assim também em Cristo serão todos restituídos à vida. Cada qual, porém, na sua ordem: primeiro, Cristo, como primícias; a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda. Depois será o fim, quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai, depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder. É necessário que Ele reine, até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés. E o último inimigo a ser aniquilado é a morte. Quando todas as coisas Lhe forem submetidas, então também o próprio Filho Se há-de submeter Àquele que Lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mc 11, 9.10
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendito O que vem em nome do Senhor!
Bendito o reino do nosso pai David! Refrão


EVANGELHO Mt 25, 31-46
«Sentar-Se-á no seu trono glorioso
e separará uns dos outros»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna».
Palavra da salvação.

NA ORDENAÇÃO DO RUI CAMPOS:

20.11.20 | ssacramento

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A ordem do diaconado

O diaconado permanente, restaurado pelo Concílio Vaticano II em harmonia de continuidade com toda a Tradição e com os próprios desejos do Concílio de Trento, conheceu nestes últimos decénios, em muitos lugares, um forte impulso e produziu frutos prometedores, com vantagem para o trabalho urgente da nova evangelização.

O serviço dos diáconos na Igreja é documentado desde os tempos apostólicos. Uma tradição consolidada, atestada já por Ireneu e que confluiu na liturgia da ordenação, viu o início do diaconado no acontecimento da instituição dos «sete», de que falam os Actos dos Apóstolos (6, 1-6). No grau inicial da hierarquia sagrada estão portanto os diáconos, cujo ministério foi sempre tido em grande honra na Igreja.(14) São Paulo saúda-os juntamente com os bispos no exórdio da Carta aos Filipenses (cf. Fil 1, 1) e na Primeira Carta a Timóteo enumera as qualidades e as virtudes de que devem estar revestidos para poder realizar dignamente o seu ministério (cf. 1 Tim 3, 8-13).(15)

A literatura patrística atesta desde o princípio esta estrutura hierárquica e ministerial da Igreja, integrando o diaconado. Para S. Inácio de Antioquia uma Igreja particular sem bispo, presbítero e diácono, parece impensável. Ele sublinha como o ministério do diácono não é outro que «o ministério de Jesus Cristo, o qual antes dos séculos estava junto do Pai e apareceu no fim dos tempos. Com efeito, não são diáconos para comidas ou bebidas, mas ministros da Igreja de Deus». A Didascalia Apostolorum e os Padres dos séculos sucessivos, bem como os diversos Concílios e a praxe eclesiástica testemunham a continuidade e o desenvolvimento de tal dado revelado.

A instituição diaconal foi florescente na Igreja do Ocidente, até ao século V; depois, por várias razões, ela conheceu um lento declínio, acabando por permanecer só como etapa intermédia para os candidatos à ordenação sacerdotal.

O Concílio de Trento dispôs que o diaconado permanente fosse retomado, como era antigamente, segundo a natureza própria, como função originária na Igreja. Mas tal prescrição não encontrou actuação concreta.

Foi o Concílio Vaticano II a estabelecer que o diaconado pudesse «no futuro ser restaurado como grau próprio e permanente da hierarquia..., (e) ser conferido a homens de idade madura, também casados, e bem assim a jovens idóneos, para os quais porém deve permanecer em vigor a lei do celibato», segundo a tradição constante. As razões que determinaram esta opção foram substancialmente três: a) o desejo de enriquecer a Igreja com as funções do ministério diaconal que doutra maneira, em muitas regiões, dificilmente poderiam ser exercidas; b) a intenção de reforçar com a graça da ordenação diaconal aqueles que, de facto, já exerciam funções diaconais; c) a preocupação de prover de ministros sagrados as regiões que sofriam de escassez de clero. Estas razões mostram que a restauração do diaconado permanente não quis, de maneira nenhuma, prejudicar o significado, o papel e o florescimento do sacerdócio ministerial que deve ser sempre procurado generosamente mesmo em virtude do seu carácter insubstituível.

Da Introdução às Normas Fundamentais para a Formação dos Diáconos Permanentes

DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM

14.11.20 | ssacramento

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LEITURA I Prov 31, 10-13.19-20.30-31
«Põe mãos ao trabalho alegremente»

 

Leitura do Livro dos Provérbios
Quem poderá encontrar uma mulher virtuosa? O seu valor é maior que o das pérolas. Nela confia o coração do marido e jamais lhe falta coisa alguma. Ela dá-lhe bem-estar e não desventura, em todos os dias da sua vida. Procura obter lã e linho e põe mãos ao trabalho alegremente. Toma a roca em suas mãos, seus dedos manejam o fuso. Abre as mãos ao pobre e estende os braços ao indigente. A graça é enganadora e vã a beleza; a mulher que teme o Senhor é que será louvada. Dai-lhe o fruto das suas mãos e suas obras a louvem às portas da cidade.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 127, 1-2.3.4-5 (R. cf. 1a)
Refrão: Ditoso o que segue o caminho do Senhor. Repete-se

Feliz de ti que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão

Tua esposa será como videira fecunda,
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão

Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida. Refrão


LEITURA II 1 Tes 5, 1-6
«Para que o dia do Senhor não vos surpreenda como um ladrão»

 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Irmãos: Sobre o tempo e a ocasião, não precisais que vos escreva, pois vós próprios sabeis perfeitamente que o dia do Senhor vem como um ladrão nocturno. E quando disserem: «Paz e segurança», é então que subitamente cairá sobre eles a ruína, como as dores da mulher que está para ser mãe, e não poderão escapar. Mas vós, irmãos, não andais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão, porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia: nós não somos da noite nem das trevas. Por isso, não durmamos como os outros, mas permaneçamos vigilantes e sóbrios.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 15, 4a.5b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós,
diz o Senhor.
Quem permanece em Mim dá fruto abundante. Refrão


EVANGELHO – Forma longa Mt 25, 14-30
«Foste fiel em coisas pequenas:
vem tomar parte na alegria do teu Senhor»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas o que recebera um só talento foi escavar na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».
Palavra do salvação.

CELEBRAÇÕES DA MISSA DURANTE O ESTADO DE EMERGÊNCIA

11.11.20 | ssacramento

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A imposição do recolher obrigatório, sobretudo nas tardes de sábado e domingo, tem evidentes consequências sobre as actividades eclesiais. Os encontros nas tardes de sábado e a missa vespertina, bem como a missa da tarde de domingo, tornam-se impraticáveis, dada a impossibilidade de participação dos fiéis. Nesta circunstância, criada pela necessidade de atenuar o número de contágios por Covid19, impõe-se uma postura de serenidade e de confiança em Deus. Viver por reacção, como se tivéssemos que encontrar substitutos para tudo o que, de momento, não podemos fazer, pode acabar por nos levar a fazer o que nunca quisemos e a ser comandados por vontades que não expressam a vontade de Deus.

Assim, quanto às actividades pastorais, cada grupo procurará realizá-las online e, sobretudo se o estado de emergência se prolongar, tentará aproveitar as manhãs de sábado e domingo para reprogramar encontros presenciais.

Quanto à celebração da Missa, recordo que continuam em vigor as indicações da Conferência Episcopal Portuguesa, ratificadas pelo Bispo do Porto, que convidam “os fiéis pertencentes a grupos de risco a não frequentar a Missa dominical; por razões imperiosas, poderão ir à Missa durante a semana, em que há menos fiéis.”. Fica pressuposta a dispensa do preceito dominical, para quem não puder celebrar o domingo com a participação na Eucaristia.

Assim, nos dois domingos visados no estado de emergência, na igreja paroquial do Santíssimo Sacramento, manteremos a missa de sábado de manhã às 9h e as missas de domingo de manhã às 9h, 10h30 e12h e na igreja de Vilar às 10h. Não haverá missa vespertina.

Na eventualidade de se prolongar o estado de emergência, ensaiaremos a transmissão da missa das 10h30 na rede social Facebook e ponderaremos a celebração de uma quarta missa na manhã de domingo. Nos meses últimos, algumas das celebrações têm estado no limite da capacidade da igreja que, em raras ocasiões, se esgotou. A missa das 9h e a das 10h em Vilar, costumam ter lugares livres e as das 12h será celebrada de modo a que todos possam regressar a casa sem incómodo.

Pedimos ao Senhor por todos vós, para que O sintais bem próximo nesta dificuldade. A longa experiência de sermos Igreja ensina-nos que os tempos de crise reforçam a fé, por isso, confiamos que, também agora, se Deus quiser, assim sucederá.

P. Joaquim Santos

DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM

07.11.20 | ssacramento

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LEITURA I Sab 6, 12-16
«A Sabedoria faz-se encontrar aos que a procuram»

 

Leitura do Livro da Sabedoria
A Sabedoria é luminosa e o seu brilho é inalterável; deixa-se ver facilmente àqueles que a amam e faz-se encontrar aos que a procuram. Antecipa-se e dá-se a conhecer aos que a desejam. Quem a busca desde a aurora não se fatigará, porque há-de encontrá-la já sentada à sua porta. Meditar sobre ela é prudência consumada e quem lhe consagra as vigílias depressa ficará sem cuidados. Procura por toda a parte os que são dignos dela: aparece-lhes nos caminhos, cheia de benevolência, e vem ao seu encontro em todos os seus pensamentos.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 62 (63), 2.3-4.5-6.7-8 (R. 2b)
Refrão: A minha alma tem sede de Vós, meu Deus. Repete-se

Senhor, sois o meu Deus: desde a aurora Vos procuro.
A minha alma tem sede de Vós.
Por Vós suspiro,
como terra árida, sequiosa, sem água. Refrão

Quero contemplar-Vos no santuário,
para ver o vosso poder e a vossa glória.
A vossa graça vale mais que a vida;
por isso, os meus lábios hão-de cantar-Vos louvores. Refrão

Assim Vos bendirei toda a minha vida
e em vosso louvor levantarei as mãos.
Serei saciado com saborosos manjares
e com vozes de júbilo Vos louvarei. Refrão

Quando no leito Vos recordo,
passo a noite a pensar em Vós.
Porque Vos tornastes o meu refúgio,
exulto à sombra das vossas asas. Refrão


LEITURA II – Forma longa 1 Tes 4, 13-18
«Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido»

 

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para não vos contristardes como os outros, que não têm esperança. Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido. Eis o que temos para vos dizer, segundo uma palavra do Senhor: Nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor, não precederemos os que tiverem morrido. Ao sinal dado, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta divina, o próprio Senhor descerá do Céu e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Em seguida, nós, os vivos, os que tivermos ficado, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 24, 42a.44
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vigiai e estai preparados,
porque, na hora em que não pensais,
virá o Filho do homem. Refrão


EVANGELHO Mt 25, 1-13
«Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro»

 

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Palavra da salvação.