Na liturgia deste último dia antes do sagrado Tríduo, o evangelho de S. Mateus leva-nos à preparação da traição de Judas e da ceia pascal de Jesus com os discípulos. Durante a ceia, Jesus denuncia o plano de um dos deles o entregar. É perturbador ver como todos perguntam: “Serei eu, Senhor?”, até que Judas pergunta: “Serei eu, Mestre?” e Jesus confirma. Nenhum dos discípulos manifesta aqui aquela segurança de ser fiel a Jesus até à morte, como fará Pedro mais tarde. Estariam todos tão inseguros?
Os evangelhos guardam pequenos detalhes, tão subtis quanto significativos. No momento que meditamos, todos tratam Jesus por “Senhor”, o que é uma profissão de fé em Jesus como Messias, só Judas o trata por “Mestre”, tratamento muito usado pelos seus inimigos. E assim, em duas palavras se condensam duas atitudes face a Jesus. É Ele o Senhor da vida ou apenas mais um mestre humano? Que confiança depositamos nele, que relação estabelecemos? É diferente estar perante um mestre de quem se aprende, com quem de discute, ou estar perante o Senhor que nos ama e a quem queremos amar, mesmo quando é difícil compreendê-lo. Judas interpõe entre si e Jesus uma distância que não pára de crescer, os verdadeiros discípulos usam palavras que os aproximam cada vez mais.
As palavras são importantes, sobretudo para podermos comunicar o que sentimos e pensamos. A pouca precisão no seu uso ou a restrição do vocabulário impedem-nos de exprimir com rigor o nosso pensamento e a nossa fé. Pior ainda, porque pensamos com as palavras corremos o risco de empobrecer o pensamento e perder a subtileza que nos leva até Deus. O Senhor não se prende com pormenores, mas a nossa relação com Ele passa nos mais delicados detalhes, que exprimem o quanto queremos amar o Senhor que nos ama.
-- -- --
Naquele tempo, um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar Lhe: «Serei eu, Senhor?» Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que vai entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?» Respondeu Jesus: «Tu o disseste».
Entregou-Se ao sacrifício O Cordeiro redentor, E corre sangue divino Das fontes da salvação, Onde se pode lavar Todo o pecado do mundo.
Cruz fiel e redentora, Árvore nobre, gloriosa! Nenhuma outra nos deu Tal ramagem, flor e fruto. Doces cravos, doce lenho, Doce fruto sustentais!
Árvore santa, gloriosa, Abranda tua dureza, Dobra a força dos teus ramos Na morte do Redentor, Sustenta, compadecida, O Corpo do Homem-Deus.
Porto feliz preparaste Para o mundo naufragado E pagaste por inteiro O preço da redenção, Pois o sangue do Cordeiro Resgatou as nossas culpas.
Elevemos jubilosos À Santíssima Trindade O louvor que Lhe devemos Pela nossa salvação, Ao eterno Pai, ao Filho E ao Espírito de amor. Amen.
Salmo 76 (77)
Suba até Deus a minha voz e clame, * suba a minha voz até Deus, que me há-de ouvir. No dia da minha tribulação recorri ao Senhor, * de noite, sem desfalecer ergui as minhas mãos. † A minha alma estava inconsolável. Queria lembrar-me de Deus e soltava gemidos, * queria meditar e faltava-me o ânimo.
Não deixei que minhas pálpebras se fechassem; * fiquei perturbado, sem conseguir dizer palavra. Pensei nos dias de outrora, * queria recordar os anos distantes. Passei a noite a dialogar com o meu coração, * queria meditar e o meu espírito perguntava:
Continuará o Senhor para sempre ausente * e não mais voltará a ter compaixão? Acaso se esgotou de vez a sua misericórdia * e foi revogada a promessa de geração em geração? Ter-se-á Deus esquecido da sua bondade, * ou terá fechado com ira o seu coração?
E eu respondo: «O que me faz sofrer * é que tenha mudado a dextra do Altíssimo». Recordarei os feitos gloriosos do Senhor, * quero recordar os antigos prodígios. Quero lembrar todas as vossas façanhas * e meditar nas vossas obras.
Ó Deus, santos são os vossos caminhos. * Que divindade tão grande como o Senhor? Vós sois o Deus que realiza maravilhas, * que manifestou entre as nações o seu poder. Resgatastes o vosso povo com o vosso braço, * os filhos de Jacob e de José.
Viram-Vos as águas, Senhor, * viram-Vos as águas e tremeram; † até os abismos estremeciam. As nuvens desfizeram-se em água, * ressoaram as profundezas do céu, † cruzavam-se as vossas setas. Como o rodar dum carro era o fragor do vosso trovão, * os relâmpagos iluminaram o universo, † a terra vacilou e tremeu.
Abristes o caminho através do mar, * uma rota no fundo das águas, † e ninguém descobriu os vossos vestígios. Conduzistes o vosso povo como rebanho, * pela mão de Moisés e Aarão.
Glória ao Pai…
EVANGELHO
Mt 26, 14-25
Naquele tempo, um dos Doze, chamado Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes e disse-lhes: «Que estais dispostos a dar-me para vos entregar Jesus?» Eles garantiram-lhe trinta moedas de prata. A partir de então, Judas procurava uma oportunidade para O entregar. No primeiro dia dos Ázimos, os discípulos foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?» Ele respondeu: «Ide à cidade, a casa de tal pessoa, e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo. É em tua casa que Eu quero celebrar a Páscoa com os meus discípulos’». Os discípulos fizeram como Jesus lhes tinha mandado e prepararam a Páscoa. Ao cair da tarde, sentou-Se à mesa com os Doze. Enquanto comiam, declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Profundamente entristecidos, começou cada um a perguntar Lhe: «Serei eu, Senhor?» Jesus respondeu: «Aquele que meteu comigo a mão no prato é que vai entregar-Me. O Filho do homem vai partir, como está escrito acerca d’Ele. Mas ai daquele por quem o Filho do homem vai ser entregue! Melhor seria para esse homem não ter nascido». Judas, que O ia entregar, tomou a palavra e perguntou: «Serei eu, Mestre?» Respondeu Jesus: «Tu o disseste».
SILÊNCIO ou MEDITAÇÃO GRAVADA
PRECES
Pela Vossa paixão perdoai os nossos pecados, tende piedade de nós
Pela Vossa morte livrai-nos da morte, Cristo, tende piedade de nós
Pela Vossa ressurreição dai-nos a vida imortal, Senhor, tende piedade de nós
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus, que, para nos libertar do poder do inimigo, quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz, concedei aos vossos servos a graça da ressurreição. Por Nosso Senhor.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. R. Amen.
O evangelho coloca-nos no ambiente da última ceia de Jesus com os discípulos. Sabendo da traição que se prepara, sente-se perturbado. Jesus bem conhece o coração humano, viveu as suas tentações e venceu-as. Conhece os discípulos e sabe que ainda vacilam. Compreende os seus olhares inquietos, conhece a iniciativa pronta de Pedro e a amizade terna de João. Conhece também a escuridão que se vai apossando do coração de Judas e, ainda assim, tem um gesto mais de amizade para com ele: honra-o com o pedaço de pão molhado.
Parece que o coração do discípulo já está fora do alcance da amizade de Jesus. Judas sai da luz da presença de Jesus para as trevas exteriores, onde entregará o Mestre. É terrível este mistério da noite do mal que se apodera tantas vezes do coração. Olhando a humanidade, chega a parecer que a capacidade de escolher se perdeu e que o caminho do mal é irrecusável. Mas não. Judas foi chamado como apóstolo e Jesus nunca desistiu dele. O mal não venceu Jesus e Ele continua a lutar por nós.
Os restantes discípulos permanecem com Jesus, mas ainda não estão livres do poder da noite. A negação, o medo, o abandono e a fuga ainda os tentarão para a escuridão. Só a luz da ressurreição lhes dará a força do testemunho até ao fim. A luz da ressurreição, que continua a brilhar para nós em volta da mesa da Ceia, dá-nos a força que faz possível em nós a vitória de Cristo sobre a morte. As trevas são lugar de desumanidade e não temos aí a nossa pátria. Peçamos ao Senhor o nosso pedaço de pão molhado em vinho, para que o Seu amor por nós nos mantenha na luz.
-- -- --
Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predilecto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».
Insígnia triunfal, honrosa e santa, Chave do céu, penhor de eterna glória, Que com Jesus da terra nos levanta.
Sacrário em que ficou viva a memória Do imenso amor divino onde se alcança De inimigos domésticos vitória.
Sinal que após dilúvio traz bonança, Por quem o mundo novo é reformado E se converte o espanto em esperança.
Ó Cruz, minha saudade e meu cuidado, Que sustentar pudeste o doce peso Da nossa redenção tão desejado!
Salmo 42 (43)
Fazei-me justiça, meu Deus, * defendei a minha causa contra a gente sem piedade, † livrai-me do homem desleal e perverso.
Vós, ó Deus, sois o meu refúgio: * Porque me abandonastes? † Porque hei-de andar triste, sob a opressão do inimigo?
Enviai a vossa luz e verdade, * sejam elas o meu guia e me conduzam † à vossa montanha santa e ao vosso santuário.
E eu irei ao altar de Deus, * a Deus que é a minha alegria. † Ao som da cítara Vos louvarei, Senhor meu Deus.
Porque estás triste, minha alma, e desfaleces? * Espera em Deus: ainda O hei-de louvar, † meu Salvador e meu Deus.
Glória ao Pai…
EVANGELHO
Jo 13, 21-33.36-38
Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Os discípulos olhavam uns para os outros, sem saberem de quem falava. Um dos discípulos, o predilecto de Jesus, estava à mesa, mesmo a seu lado. Simão Pedro fez-lhe sinal e disse: «Pergunta-Lhe a quem Se refere». Ele inclinou-Se sobre o peito de Jesus e perguntou Lhe: «Quem é, Senhor?» Jesus respondeu: «É aquele a quem vou dar este bocado de pão molhado». E, molhando o pão, deu-o a Judas Iscariotes, filho de Simão. Naquele momento, depois de engolir o pão, Satanás entrou nele. Disse- lhe Jesus: «O que tens a fazer, fá-lo depressa». Mas nenhum dos que estavam à mesa compreendeu porque lhe disse tal coisa. Como Judas era quem tinha a bolsa comum, alguns pensavam que Jesus lhe tinha dito: «Vai comprar o que precisamos para a festa»; ou então, que desse alguma esmola aos pobres. Judas recebeu o bocado de pão e saiu imediatamente. Era noite. Depois de ele sair, Jesus disse: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, também Deus O glorificará em Si mesmo e glorificá l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Haveis de procurar-Me e, assim como disse aos judeus, também agora vos digo: não podeis ir para onde Eu vou». Perguntou-Lhe Simão Pedro: «Para onde vais, Senhor?». Jesus respondeu: «Para onde Eu vou, não podes tu seguir-Me por agora; seguir-Me-ás depois». Disse-Lhe Pedro: «Senhor, por que motivo não posso seguir-Te agora? Eu darei a vida por Ti». Disse-Lhe Jesus: «Darás a vida por Mim? Em verdade, em verdade te digo: Não cantará o galo, sem que Me tenhas negado três vezes».
SILÊNCIO ou MEDITAÇÃO GRAVADA
PRECES
Pela Vossa paixão perdoai os nossos pecados, tende piedade de nós
Pela Vossa morte livrai-nos da morte, Cristo, tende piedade de nós
Pela Vossa ressurreição dai-nos a vida imortal, Senhor, tende piedade de nós
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, concedei-nos a graça de celebrar dignamente os mistérios da paixão do Senhor, para merecermos alcançar o seu perdão. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. R. Amen.
Jo 12, 1-11 Seis dias antes da Páscoa, como hoje, segunda-feira, Jesus está em casa de Marta, Maria e Lázaro que fizera regressar à vida. Talvez porque pesasse sobre Jesus um clima de ameaça, Maria tem para com ele um gesto exuberante de ternura: unge os seus pés com um perfume caríssimo. Mas a tensão que se gerara em volta de Jesus já tinha penetrado no grupo dos discípulos e Judas, por ser desonesto, critica o gesto de Maria. A notoriedade de Jesus e de Lázaro traz muitos ao seu encontro, mas também estende ao seu amigo o clima de ameaça que pesa sobre Ele.
A trama que conduz Jesus à morte é muito humana. Está rodeado de amizade e admiração, mas também de interesse, medo, inveja. Nada demasiado original, nada muito diferente dos motivos que, ainda hoje, causam a morte a tantos inocentes.
Na morte de Jesus, uma só diferença é decisiva: não é um qualquer inocente que é levado à morte, é o Justo, em quem não há pecado. Pela primeira vez, a morte recebe um homem sem pecado. Por isso, não é a morte que aniquila o Justo, mas é Jesus quem aniquila a morte. O perfume que Maria derrama nos pés do amigo mais que antecipar o seu sepultamento, antecipa a Sua presença de ressuscitado, que encherá toda a casa.
-- -- --
Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-Lhe lá um jantar: Marta andava a servir e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Então Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos; e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo. Disse então Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que havia de entregar Jesus: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários, para dar aos pobres?» Disse isto, não porque se importava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, tirava o que nela se lançava. Jesus respondeu-lhe: «Deixa-a em paz: ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco; mas a Mim, nem sempre Me tereis». Soube então grande número de judeus que Jesus Se encontrava ali e vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes resolveram matar também Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Entregou-Se ao sacrifício O Cordeiro redentor, E corre sangue divino Das fontes da salvação, Onde se pode lavar Todo o pecado do mundo.
Cruz fiel e redentora, Árvore nobre, gloriosa! Nenhuma outra nos deu Tal ramagem, flor e fruto. Doces cravos, doce lenho, Doce fruto sustentais!
Árvore santa, gloriosa, Abranda tua dureza, Dobra a força dos teus ramos Na morte do Redentor, Sustenta, compadecida, O Corpo do Homem-Deus.
Porto feliz preparaste Para o mundo naufragado E pagaste por inteiro O preço da redenção, Pois o sangue do Cordeiro Resgatou as nossas culpas.
Elevemos jubilosos À Santíssima Trindade O louvor que Lhe devemos Pela nossa salvação, Ao eterno Pai, ao Filho E ao Espírito de amor. Amen.
Salmo 41 (42)
Como suspira o veado pelas correntes das águas, * assim minha alma suspira por Vós, Senhor. Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: * Quando irei contemplar a face de Deus?
Dia e noite as lágrimas são o meu pão, * enquanto me repetem todo o dia: † «Onde está o teu Deus?».
A minha alma estremece ao recordar, * quando passava em cortejo para o templo do Senhor, entre as vozes de louvor e de alegria * da multidão em festa.
Porque estás triste, minha alma, e desfaleces? * Espera em Deus: ainda O hei-de louvar, † meu Salvador e meu Deus.
A minha alma está desolada: * no vale do Jordão e do Hermon e no pequeno monte † me lembro de Vós. Abismo atrai abismo no fragor das águas revoltas; * vossas torrentes e vagas passaram sobre mim.
De dia mande-me o Senhor a sua graça, * de noite canto e rezo ao Deus da minha vida.
Digo a Deus: Sois o meu protector, † porque Vos esqueceis de mim? * Porque hei-de andar triste sob a opressão do inimigo? Quebram-se meus ossos quando os inimigos me insultam, * ao repetirem todo o dia: † «Onde está o teu Deus?».
Porque estás triste, minha alma, e desfaleces? * Espera em Deus: ainda O hei-de louvar, † meu Salvador e meu Deus.
Glória ao Pai…
EVANGELHO
Jo 12, 1-11 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-Lhe lá um jantar: Marta andava a servir e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Jesus. Então Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-Lhos com os cabelos; e a casa encheu-se com o perfume do bálsamo. Disse então Judas Iscariotes, um dos discípulos, aquele que havia de entregar Jesus: «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários, para dar aos pobres?» Disse isto, não porque se importava com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa comum, tirava o que nela se lançava. Jesus respondeu-lhe: «Deixa-a em paz: ela tinha guardado o perfume para o dia da minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco; mas a Mim, nem sempre Me tereis». Soube então grande número de judeus que Jesus Se encontrava ali e vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Entretanto, os príncipes dos sacerdotes resolveram matar também Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
SILÊNCIO ou MEDITAÇÃO GRAVADA
PRECES
Pela Vossa paixão perdoai os nossos pecados, tende piedade de nós
Pela Vossa morte livrai-nos da morte, Cristo, tende piedade de nós
Pela Vossa ressurreição dai-nos a vida imortal, Senhor, tende piedade de nós
ORAÇÃO
Olhai, Senhor, para a fragilidade da nossa natureza mortal e fortalecei a esperança dos vossos fiéis pelos méritos do vosso Filho Unigénito. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. R. Amen.
Jesus revitaliza Lázaro, na presença de muitas pessoas que tinham vindo apresentar condolências pela sua morte. O acréscimo de notoriedade que isto dá a Jesus justifica o discurso do medo que há-de levar à sua execução. Neste contexto, Caifás, pensando apenas em manter a conjuntura política estável, dá voz a uma profecia de redenção: “…é melhor […] morrer um só homem pelo povo”. Ao querer manter a situação de boas relações com os ocupantes romanos, diz algo que é verdade muito para lá da sua capacidade de ver.
Jesus é o justo que morre por todos, para que vivamos. A morte de Jesus, mais que criar boas relações com os romanos, cria-nos a possibilidade de uma relação com Deus. Abre o caminho que o pecado de Adão fechara, para que a humanidade se encontre com Deus, o caminho da redenção. Não porque Deus precise da morte do Filho. Não porque Jesus caminhe para uma morte intencional. O caminho abre-se porque Jesus é obediente à vontade do Pai, mesmo que isso leve à Sua morte. É a Sua obediência até ao fim que nos redime da desobediência primeira.
Jesus irá mesmo à festa da Páscoa e dar-lhe-á o seu sentido verdadeiro. Mais ainda, Jesus é a própria Festa da Páscoa. Porque o seu amor venceu o medo da morte, também nós podemos ir à festa da Páscoa, participando dela com as nossas próprias vidas. Podemos entrar com Jesus no acontecimento da morte e ressurreição, para vivermos com Ele uma contínua Páscoa. Porque Jesus percorreu todo o trajecto humano da morte à vida, podemos percorrer com Ele cada passo das nossas vidas.
-- -- --
Naquele tempo, muitos judeus que tinham vindo visitar Maria, para lhe apresentarem condolências pela morte de Lázaro, ao verem o que Jesus fizera, ressuscitando-o dos mortos, acreditaram n’Ele. Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Então os príncipes dos sacerdotes e os fariseus reuniram conselho e disseram: «Que havemos de fazer, uma vez que este homem realiza tantos milagres? Se O deixamos continuar assim, todos acreditarão n’Ele; e virão os romanos destruir-nos o nosso Lugar santo e toda a nação». Então Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada. Não compreendeis que é melhor para nós morrer um só homem pelo povo do que perecer a nação inteira?» Não disse isto por si próprio; mas, porque era sumo sacerdote nesse ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação; e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos. A partir desse dia, decidiram matar Jesus. Por isso Jesus já não andava abertamente entre os judeus, mas retirou-Se para uma região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efraim, e aí permaneceu com os discípulos. Entretanto, estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos subiram da província a Jerusalém, para se purificarem, antes da Páscoa. Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele não virá à festa?»
A clemência de Deus é infinita, Ele perdoa as culpas do seu povo: Dá luz ao cego, dá ouvido ao surdo, Dá voz ao mudo, os mortos ressuscita E faz do mundo antigo um mundo novo.
Com poderosas armas se levanta A negra morte sobre toda a terra; A palavra de Deus é esquecida, Cercam as trevas a Cidade Santa, Em vez da paz é construída a guerra.
Acolhei esta nossa penitência, Fazei-nos testemunhas da esperança, Semente duma nova humanidade, Sinal da vossa eterna complacência, Povo de Deus que pelo mundo avança.
O vosso Filho nos salvou da morte, A morte mais infame suportando; Presos, porém, ainda do pecado, Vossa misericórdia nos conforte, No tempo da Quaresma nos guiando.
Salmo 118 (119), 145-152
De todo o coração Vos invoco: ouvi-me, Senhor, * quero observar os vossos decretos. Por Vós eu clamo: salvai-me, * e cumprirei as vossas ordens.
Imploro o vosso auxílio antes da aurora * e espero na vossa palavra. Meus olhos antecipam-se às vigílias da noite, * a meditar na vossa promessa.
Escutai a minha voz, Senhor, segundo a vossa bondade, * fazei-me viver segundo os vossos juízos. Aproximam-se os meus iníquos perseguidores, * que estão longe da vossa lei.
Vós estais bem perto, Senhor, * e são firmes todos os vossos mandamentos. De há muito eu sei que as vossas ordens * por Vós foram estabelecidas para sempre.
Glória ao Pai…
EVANGELHO
Jo 11, 45-56
Naquele tempo, muitos judeus que tinham vindo visitar Maria, para lhe apresentarem condolências pela morte de Lázaro, ao verem o que Jesus fizera, ressuscitando-o dos mortos, acreditaram n’Ele. Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Então os príncipes dos sacerdotes e os fariseus reuniram conselho e disseram: «Que havemos de fazer, uma vez que este homem realiza tantos milagres? Se O deixamos continuar assim, todos acreditarão n’Ele; e virão os romanos destruir-nos o nosso Lugar santo e toda a nação». Então Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada. Não compreendeis que é melhor para nós morrer um só homem pelo povo do que perecer a nação inteira?» Não disse isto por si próprio; mas, porque era sumo sacerdote nesse ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação; e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos. A partir desse dia, decidiram matar Jesus. Por isso Jesus já não andava abertamente entre os judeus, mas retirou-Se para uma região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efraim, e aí permaneceu com os discípulos. Entretanto, estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos subiram da província a Jerusalém, para se purificarem, antes da Páscoa. Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele não virá à festa?»
SILÊNCIO ou MEDITAÇÃO GRAVADA
PRECES
Perdoai os nossos medos e interesses humanos, que colocamos acima da vontade de Deus, Senhor, tende piedade de nós
Aliviai a dor dos que vivem momentos de luto, Cristo, tende piedade de nós
Levai-nos convosco no caminho pascal, da morte à vida, Senhor, tende piedade de nós
ORAÇÃO
Deus de misericórdia, que em todo o momento realizais a salvação dos homens, e agora alegrais o vosso povo com graças mais abundantes, olhai benigno para os vossos eleitos e fortalecei, com o auxílio da vossa protecção, os que se preparam para o renascimento do Baptismo e aqueles que já o receberam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. R. Amen.
Celebrámos ontem a solenidade da Anunciação do Senhor, recordando o mistério da encarnação do Verbo divino, ou seja, de Deus que se fez homem. Hoje, o evangelho relata as ameaças contra Jesus, de ser morto por apedrejamento, pela blasfémia de, sendo homem, se fazer Deus. Esta questão é um dos lugares centrais da fé cristã: seria Jesus um homem que pretendia ser Deus, como o acusam, ou seria mesmo Deus que se fez homem, como acreditamos?
Olhando a história, é mais frequente lembrarmos homens que se pretendiam deuses. Mesmo nos nossos dias, quantos se comportam como se fossem deuses, ainda que não se atrevam a dizê-lo. Muitos destes deixaram o nome inscrito na história e todos pelas piores razões. Em contrapartida, aqueles que gravaram os seus nomes na história por boas obras nunca pretenderam ser deuses, nem se comportaram como tal, bem pelo contrário. Os que marcam a humanidade pelo bem sempre procuram ser homens e mulheres de verdade.
E Jesus? É indiscutível que Jesus deixou nome na história pelas melhores razões, logo, deve estar no grupo dos que não quiseram senão ser homens de verdade. É por isso que nos salva: porque, sendo Deus, quis ser homem, para nos mostrar que isso nos basta. Nunca Jesus reclamou a condição divina, que é sua, para se sobrepor aos homens, em benefício próprio. Nunca foi um homem a armar aos deuses. Em tudo foi plenamente humano, sendo plenamente divino, levando ao encontro entre humanidade e divindade. Em tudo nos mostrou que não necessitamos senão de ser homens e mulheres de verdade.
Eu sei que estou a repetir algo da meditação de ontem, mas creio que nos devemos demorar neste mistério da encarnação, mais ainda quando, como hoje, ser humano é tão exigente.
-- -- --
Naquele tempo, os judeus agarraram em pedras para apedrejarem Jesus, Então Jesus disse-lhes: «Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?» Responderam os judeus: «Não é por qualquer boa obra que Te queremos apedrejar: é por blasfémia, porque Tu, sendo homem, Te fazes Deus». Disse-lhes Jesus: «Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? Se a Lei chama ‘deuses’ a quem a palavra de Deus se dirigia – e a Escritura não pode abolir-se –, de Mim, que o Pai consagrou e enviou ao mundo, vós dizeis: ‘Estás a blasfemar’, por Eu ter dito: ‘Sou Filho de Deus’!» Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis. Mas se as faço, embora não acrediteis em Mim, acreditai nas minhas obras, para reconhecerdes e saberdes que o Pai está em Mim e Eu estou no Pai». De novo procuraram prendê-l’O, mas Ele escapou-Se das suas mãos. Jesus retirou-Se novamente para além do Jordão, para o local onde anteriormente João tinha estado a baptizar e lá permaneceu. Muitos foram ter com Ele e diziam: «É certo que João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse deste homem era verdade». E muitos ali acreditaram em Jesus.
Desperta já a luz do novo dia, Jubilosos cantemos nossa fé; Peçamos ao Senhor humildemente Que acenda o seu fervor em nossas almas.
Andemos confiantes os caminhos Que purificam o homem do pecado; Ao Senhor convertidos, procuremos Uma verdade nova em nossas vidas.
Circule em nosso ser a seiva nova, Caudal de puras águas cristalinas, Que, brotando do lado do Senhor, Correm vivas até à eternidade.
Recebei, ó Pai santo, este louvor, Que, unida para sempre a vosso Filho No amor do Espírito divino, A Igreja peregrina reza e canta.
Salmo 50 (51)
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade, * pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados. Lavai-me de toda a iniquidade * e purificai-me de todas as faltas.
Porque eu reconheço os meus pecados * e tenho sempre diante de mim as minhas culpas. Pequei contra Vós, só contra Vós, * e fiz o mal diante dos vossos olhos.
Assim é justa a vossa sentença * e recto o vosso julgamento. Porque eu nasci na culpa * e minha mãe concebeu-me em pecado.
Amais a sinceridade de coração * e fazeis-me conhecer a sabedoria no íntimo da alma. Aspergi-me com o hissope e ficarei puro, * lavai-me e ficarei mais branco do que a neve.
Fazei-me ouvir uma palavra de gozo e de alegria * e estremeçam meus ossos que triturastes. Desviai o vosso rosto das minhas faltas * e purificai-me de todos os meus pecados.
Criai em mim, ó Deus, um coração puro * e fazei nascer dentro de mim um espírito firme. Não queirais repelir-me da vossa presença * e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.
Dai-me de novo a alegria da vossa salvação * e sustentai-me com espírito generoso. Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos * e os transviados hão-de voltar para Vós.
Ó Deus, meu Salvador, livrai-me do sangue derramado * e a minha língua proclamará a vossa justiça. Abri, Senhor, os meus lábios * e a minha boca anunciará o vosso louvor.
Não é do sacrifício que Vos agradais * e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis. Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido: * não desprezareis, Senhor, um espírito humilhado e contrito.
Pela vossa bondade, tratai Sião com benevolência, * reconstruí os muros de Jerusalém. Então Vos agradareis dos sacrifícios devidos, † oblações e holocaustos, * então serão oferecidas vítimas sobre o vosso altar.
Glória ao Pai…
EVANGELHO
Jo 10, 31-42
Naquele tempo, os judeus agarraram em pedras para apedrejarem Jesus, Então Jesus disse-lhes: «Apresentei-vos muitas boas obras, da parte de meu Pai. Por qual dessas obras Me quereis apedrejar?» Responderam os judeus: «Não é por qualquer boa obra que Te queremos apedrejar: é por blasfémia, porque Tu, sendo homem, Te fazes Deus». Disse-lhes Jesus: «Não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? Se a Lei chama ‘deuses’ a quem a palavra de Deus se dirigia – e a Escritura não pode abolir-se –, de Mim, que o Pai consagrou e enviou ao mundo, vós dizeis: ‘Estás a blasfemar’, por Eu ter dito: ‘Sou Filho de Deus’!» Se não faço as obras de meu Pai, não acrediteis. Mas se as faço, embora não acrediteis em Mim, acreditai nas minhas obras, para reconhecerdes e saberdes que o Pai está em Mim e Eu estou no Pai». De novo procuraram prendê-l’O, mas Ele escapou-Se das suas mãos. Jesus retirou-Se novamente para além do Jordão, para o local onde anteriormente João tinha estado a baptizar e lá permaneceu. Muitos foram ter com Ele e diziam: «É certo que João não fez nenhum milagre, mas tudo o que disse deste homem era verdade». E muitos ali acreditaram em Jesus.
SILÊNCIO ou MEDITAÇÃO GRAVADA
PRECES
Ajudai-nos a dar glória a Deus na nossa humanidade, Senhor, tende piedade de nós
Amparai os doentes e os sós nas suas dificuldades, Cristo, tende piedade de nós
Abri aos jovens a compreensão do valor da vida, Senhor, tende piedade de nós
ORAÇÃO
Perdoai, Senhor, as culpas do vosso povo e livrai-nos, pela vossa bondade, do poder do pecado que nos oprime. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna. R. Amen.