5 minutos com Deus
Todos temos muito boa vontade. Apesar disso ofendemo-nos mutuamente, ferimo-nos uns aos outros, porque não temos nem os mesmos gostos, nem as mesmas inclinações, nem a mesma maneira de ser. Daí a necessidade, que nos urge, de sermos mutuamente compreensivos, de sabermos compreender, de dissimularmos o que nos magoa, de perdoarmos, de esquecer agravos, de não sermos excessivamente susceptíveis.
Quem perdoa é digno de ser perdoado: com a medida com que medirdes, sereis medidos. Quem compreende com facilidade será facilmente compreendido. Quem é bom para com todos, conseguirá que todos sejam bons para consigo. Quem ama, será amado. Quem não ama ninguém, não estranhe que ninguém o ame; não estranhe e não se queixe; não se queixe e não deite as culpas aos outros, pois é ele o culpado, o causador da frieza que nota à sua volta.
(MILAGRO, Alfonso - Os cinco minutos de Deus. Cucujães: Editorial Missões, 2005)