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Blogue da Paróquia do Santíssimo Sacramento

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A "Vida oculta" de Jesus - II

30.01.10 | ssacramento

A primeira coisa que fizeram os pais  com o Menino Jesus, pouco depois do seu nascimento, foi dar-lhe um nome. Isto realizava-se no meio de uma alegre cerimónia, celebrada no oitavo dia, como ordenava o Génesis (17,12), e perante várias testemunhas.


O nome que José e Maria lhe puseram foi Yehoshua, que em hebraico significa Josué. Pela Bíblia sabemos que na Palestina esse nome costumava ser abreviado e pronunciar-se Yeshua, por razões de familiaridade. Por sua vez, na Galileia, onde se falava de um modo diferente do resto do país, e onde vivia a Sagrada Família, abreviava-se ainda mais e pronunciava-se Yeshu. Por isso, os primeiros cristãos de origem grega traduziram-no mais tarde por Jesus.


O nome de Yeshua, no século I, era um dos mais comuns e normais de então. Assim o vemos, por exemplo, no escritor Flávio Josefo, que nas suas obras menciona mais de 20 pessoas que se chamavam Jesus na história judaica; das quais, pelo menos 10 são contemporâneas de Jesus de Nazaré.


Em hebraico, Jesus (ou Josué) significa "Deus salva". E não puseram esse nome apenas em homenagem ao comandante hebreu Josué, mas porque, segundo  Mateus, um anjo disse a S. José: «dar-lhe-ás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados» (Mt 1,21).


(Artigo de Ariel Álvarez Valdés, in Revista Bíblica - Jan/Fev. 2010; Imagem disponível na Internet)