Sábado depois das Cinzas
24.02.07 | ssacramento
Somos nós que damos orientação à liberdade, usando-a para o bem e para o mal, em função de um projecto de vida. Não há verdadeira liberdade sem responsabilidade. Ser livre é optar entre viver de acordo com um ideal ou viver à deriva. Liberdade sem orientação é desnorteada e vazia. É aparência de liberdade.
E a moral cristã, será ela um fardo repressivo ou libertação para a paz e alegria?

A narração das três tentações de Jesus (cf. Mt. 4, 1-10) mostra-nos o drama da liberdade, a escolha entre dois caminhos, duas opções distintas: a confiança em Deus e no Seu Amor ou uma vida fechada no egoísmo, orgulho, auto-suficiência.
A nossa liberdade está exposta à tentação, mas Jesus de Nazaré veio libertar-nos: "Só a verdade vos fará livres... Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres" (Jo. 8, 31-36). Ser livre é usar a própria liberdade na verdade e amor de Cristo. Quem acolhe Jesus Cristo na fé é verdadeiramente livre. A verdadeira liberdade é tornar-se disponível para realizar o projecto de Deus, o seu projecto de Amor.
(Adaptado de PELINO, Manuel; MARTO, António - Caminho para a Vida. Catequese para o Povo de Deus 2. Lisboa: SNEC, s/d)
Para reflectir:

Quais são as amarras que ainda impedem a minha verdadeira liberdade?
Outros disseram:
"Senhor, que quereis que eu faça?" (S. Paulo, Act. 22,10)
"Caminhante, não há caminho. Faz-se caminho ao caminhar." (Santa Teresa)
"Eu queria nunca fez nada. Tentarei fez grandes coisas. Eu quero faz milagres." (P. de Ravignan)
"Eu sou a luz do mundo. Aquele que Me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida." (Jesus Cristo)
"A verdade vos libertará." (Jesus Cristo)