Igreja de Portugal, é tempo de renascer
Evangelizar não pode ser um luxo de alguns. Tem de ser normalidade para todos. É preciso tomar consciência de que é toda a Igreja que é missionária, e que, portanto, ser cristão implica necessariamente ser missionário. Que o cristão não necessita de outra vocação para ser missionário: basta a vocação que tem. Que «cristão» e «missionário» não identificam duas figuras distintas nem duas vocações distintas, mas são qualificações incindíveis do discípulo de Jesus. Que ninguém pode pensar que se pode ser, em primeiro lugar, cristão, e depois, se se sentir chamado e se quiser, vir também a ser missionário. Para o cristão, ser missionário é a sua maneira de ser, a sua identidade, a sua graça, é uma necessidade, é de fundo e não um adereço facultativo. A sua referência permanente é Jesus Cristo, e o seu horizonte são todos os corações."
É assim que o presidente da Comissão Episcopal para as Missões, D. António Couto, aborda a actualidade missionária em Portugal, destacando a dinâmica que quer imprimir a partir da carta pastoral «Para um rosto missionário da Igreja em Portugal». A totalidade da entrevista pode lê-la na Agência Ecclesia.
Agência Ecclesia