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Blogue da Paróquia do Santíssimo Sacramento

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NA ORDENAÇÃO DO RUI CAMPOS III

12.12.20 | ssacramento

O DIÁCONO, UM MINISTRO DA PROXIMIDADE

 

Pela sua presença na vida familiar e profissional, o diácono é particularmente acessível, sobretudo para aqueles que se dizem distanciados da Igreja. Para eles, ele é a Igreja que se faz próxima.

 

O seu duplo enraizamento de homem implicado na vida e de ministro ordenado dá-lhe um lugar de ponte entre a Igreja e a sociedade dos homens.

A sua experiência humana, os contactos que ele estabelece nos seus diferentes âmbitos de vida, as missões que ele recebe do seu bispo e que o orientem para pessoas ou grupos humanos bem particulares fazem dele um interlocutor natural. Para muitos dos que o encontram, crentes, ou mais ainda os que se dizem longe da Igreja, ele representa a Igreja facilmente acessível.

Isto é particularmente claro no seu meio profissional. Todos os diáconos testemunham como lhes são colocadas questões sobre a Igreja ou sobre a fé ou como recebem confidências, muitas vezes de pessoas donde eles não as achariam possíveis.

A mesma constatação pode ser feita nos diferentes círculos onde vive o diácono: família alargada, vizinhos, amigos, conhecidos. Não é raro que seja solicitado para baptismos, casamentos, exéquias.

Servidor à imagem de Cristo em toda a sua vida, na igreja, na família, no trabalho, nos tempos livres, o diácono esforça-se por estar à escuta, por criar laços, por ser um artífice da paz. Ele vive muitas vezes o acaso dos encontros, das procuras, das circunstâncias.

Diz-se muitas vezes que o diácono é o ministro do limiar (do umbral). Este termo entende-se tanto pela sua preocupação pelos que vivem situações de pobreza, material, afectiva, psicológica, espiritual, como pela preocupação pelos doentes e os que estão longe da Igreja.

O diácono tem um papel de transmissor, de comunicador nos dois sentidos, da sociedade para a Igreja e da Igreja para a sociedade.

 

(Traduzido de L’Église Catholique à Paris)